Essa encenação trata da história da criação do Universo, da vida e do humano: seu processo de ciclos, de (R)evolução. Inicia antes do Big-Bang (15 bilhões de anos atrás) e se desenvolve até os dias atuais. Utiliza de teorias cientificas/filosóficas e está fundamentado no Teatro Essencial*. É uma performance teatral narrativa sobre a criação e evolução da vida, do homem e do espírito. Apresenta um ERê (um misto de mensageiro, palhaço, bufão e divindade) que vivência o processo existencial marcado pelas contradições humanas que variam entre “a delicia e a desgraça, o monstruoso e o sublime”, o trágico e o cômico, o infantil e o velho, o inédito e o padronizado, a morte e a vida.

Eterno Rêtorno - ERê se desenvolve a partir da união de três matrizes: 1- Teorias cientificas evolucionárias e cosmológicas; 2- da doutrina do Eterno Retorno de Nietzsche; 3- e da persona do ERÊ. A partir dessa conjunção a encenação narra e questiona, o processo evolucionário abordando, com humor, questões múltiplas como memória, vida, consumo, tempo, caos, verdade, liberdade, saúde, padronização, violência e ecologia através de metáforas corporais e poesias cênicas.

Este trabalho prevê o acontecimento teatral fundamentado no ator, no performer em cena que abdica de elementos assessoriais em prol de uma economia e essencialidade cênica. O ator configura o espaço, seus elementos são seu corpo, sua voz, sua humanidade – seu material é o invisível. Ele cria o acontecimento através da sua presença. O espaço é configurado por seus gestos. Sua emoção preenche o espaço vazio de objetos.

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Ficha Técnica 
Fábio Vidal - Atuação, criação, direção, Maquiagem 
Meran Vargens e Jorge Baía – Assistentes de direção
 Marie Thauront – Maquiagem 
Fernanda Paquelet - Iluminação 
Tuca Gomes - Operação de Luz e cenotecnia 
Emerson Cabral - Operação de som e Produção